Paulo Fidalgo: «É injusto não dar valor ao Madeira SAD»

O técnico madeirense não se revê na opinião do seu homólogo e considera injusta a influência dos juízes no resultado final.

Com uma análise antagónica de Pedro Gama, Paulo Fidalgo prefere valorizar a sua equipa tendo em conta o poderio do adversário “uma igualdade num pavilhão muito complicado e com a qualidade do plantel do Benfica, que é fortíssimo, deixa-nos muito contentes e é óbvio que todo o mérito vai para o nosso grupo”, que assentou “ na grande atitude ofensiva e defensiva” o segredo para o resultado positivo.

O treinador insular não envereda pelos caminhos da arbitragem que a seu ver, fizeram o seu papel, e que os erros são situações normais em qualquer encontro. “Por muito que as pessoas do Benfica se queiram apoiar nos árbitros, acho injusto e incoerente agarrarem-se a um ou dois lances para justificar o desfecho final”, disse, prosseguindo o raciocínio: “um jogo que fica empatado reflecte que qualquer das equipas podia ter ganho. O que se deve reter neste encontro, é que o Madeira conseguiu travar uma equipa de enorme qualidade que já apresentou quase a totalidade do seu plantel, a primeira vez esta época. Só não jogou Rui Silva”, comenta.

Os comentários de Gama no que se refere à qualidade dos árbitros, não “caíram” bem ao treinador madeirense. Fidalgo contra ataca de forma pragmática e diplomática. “Isso é uma maneira simpática de desvalorizar o trabalho do adversário. Quanto uma equipa é teoricamente mais forte do que a outra, tem a obrigatoriedade de liderar e não foi isso que aconteceu”, apontando os 40 minutos consecutivos na liderança.

No seu entender este foi o desfecho mais ajustado “qualquer das duas equipas podia ter ganho mas este resultado é o mais aceitável”, reforça o técnico.

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