Portugal recebeu a França em casa cheia na Póvoa de Varzim
Portugal perdeu esta noite com a França por 24-31, em jogo da quinta jornada do grupo 6 da fase de apuramento para o Campeonato da Europa Áustria 2010. Ao intervalo, os campeões olímpicos e do Mundo já seguiam na frente do marcador (12-18), num pavilhão que encheu completamente e nunca regateou apoio à equipa portuguesa.
Os minutos iniciais da partida foram jogados debaixo de muito equilíbrio, com a França a impor uma rápida reposição da bola em jogo e Portugal a mostrar algumas dificuldades no ataque, jogando muitas vezes no limite do jogo passivo, naquilo que foi um critério apertado da dupla de arbitragem grega.A primeira vantagem de dois golos só aconteceu um pouco depois do minuto 15 e favoreceu os campeões mundiais (8-10). Aos 26 minutos (11-14), Mats Olsson troca de guarda-redes, fazendo entrar Hugo Laurentino, já depois da França, em sete minutos, ter conseguido um parcial de 5-0, passando o marcador para 11-17.
No segundo tempo, com Hugo Figueira de regresso à baliza e José Costa nas acções atacantes, Portugal voltou a equilibrar a partida, conseguindo um parcial de 8-7 a seu favor no primeiro quarto-de-hora. Aos 50 minutos a diferença no marcador tinha baixado até aos quatro golos (22-26) mas nos minutos finais a formação francesa voltou a distanciar-se, terminando a partida com sete golos de vantagem (27-31).
No final do jogo, o seleccionador nacional, Mats Olsson, referiu que “assistimos a um jogo de bom nível. Fizemos um bom jogo colectivamente, com Portugal a obrigar a França a alterar várias vezes a sua defesa. Uma vez mais notou-se que a diferença entre o topo mundial e uma equipa que trabalhar para lá chegar, é a finalização. Quando chegamos à altura dos jogadores chegarem ao final de uma combinação e têm de finalizar, nota-se que temos uma eficácia mais baixa que a França”. Por isso, “os guarda-redes disseram-me que não há ninguém que, em Portugal, remate com esta velocidade, como estes jogadores. Falta-nos um pouco de experiência nos momentos-chave do jogo e não podemos deixar a França chegar a três e quatro golos de vantagem. Mas esta é a diferença entre o top mundial e nós, Portugal, que estamos a trabalhar para subir”.
Agora, o seleccionador nacional já pensa no jogo de domingo, frente ao Luxemburgo e alerta para as dificuldades que podem deparar-se, recordando as dificuldades que França e Letónia sentiram nas suas deslocações ao Luxemburgo.
Claude Onesta, seleccionador francês, assegurou que “a França encarou este jogo de uma forma muito séria” e que a sua equipa “teve de aplicar-se para levar de vencida Portugal que colocou muitas dificuldades, especialmente em determinada fase da segunda parte. Para mim, a exibição de Portugal não constituiu qualquer surpresa”.
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