Marítimo atira-se severamente à arbitragem

Nélson Ferreira pergunta à se só querem uma equipa na Madeira. Para o director maritimista a dupla de arbitragem foi decisiva na derrota contra o Horta.

Nélson Ferreira, responsável máximo pelo andebol do Marítimo, não esconde a sua revolta depois da derrota dos madeirenses contra o Sp.Horta. Tudo por causa da actuação da dupla de arbitragem de Lisboa, António Trinca / Tiago Monteiro. Logo ele que sempre preferiu árbitros de fora da ilha. "Eu sempre fiz questão que não fossem madeirenses a apitar o Marítimo. Isto para algumas mentes não falarem. Mas os que cá vêm têm de vir com isenção", começa.

"Houve uma dualidade de critérios gravíssima relativamente às sanções disciplinares. Para as mesmas situações, a actuação foi diferente. Esta dupla já nos arbitrou na 1ª jornada [contra o S.Bernardo] e também nos sentimos prejudicados. Mas admitimos que os árbitros não estivessem na melhor forma, pois nem as equipas estão. Mas agora, à 5ª jornada, fomos completamente empurrados para trás", acusou. "Errar é humano, mas há situações gravíssimas que ferem a dedicação de todos", prosseguiu.

O director maritimista tem uma teoria que explica a situação que entende ter vivido esta noite. "Será que por haver duas equipas da Madeira, a federaçao entende que só pode haver uma? E acontece com o Marítimo por ter o menor orçamento?", pergunta. "Não sei, parece. Nós não queremos ser ajudados. Mas também não queremos que nos prejudiquem. Os jovens querem praticar andebol e isto acaba por ser prejudicial até para a modalidade", continua.

Apesar de tudo, Nélson Ferreira acredita que o Marítimo conseguirá a permanência. "O que nós queremos é que não nos prejudiquem", reforça. "A equipa é jovem, trabalhadora e quer jogar um bom andebol e conseguir os nosso objectivos. E vamos conseguir", rematou.

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